As plantas daninhas são um dos pontos de atenção do produtor na cultura da soja, devido aos inúmeros prejuízos que causam à lavoura. Além de competirem com as plantas de soja por água, espaço, luz e nutrientes, as invasoras podem dificultar a operação de colheita e comprometer o desenvolvimento da cultura subsequente.

Para obter bons resultados no campo, a dessecação bem-feita da soja é uma das práticas mais importantes do plantio à colheita, já que mantém a lavoura limpa e traz muitos benefícios para a sua rentabilidade e produtividade.

Quando a dessecação pré-colheita da soja é realizada com produtos com rápida velocidade de ação, o controle de plantas daninhas se torna mais eficaz e ocorre uma uniformização das plantas. Isso permite uma antecipação da colheita, o que ainda pode auxiliar no planejamento da próxima cultura.

A dessecação bem-feita em pré-colheita também proporciona vários outros benefícios:

  • Impede a sobrevivência de pragas e patógenos que podem prejudicar os cultivos subsequentes;
  • Favorece o rendimento da colheita;
  • Contribui com o planejamento das operações;
  • Controla o escape de plantas daninhas que dificultam a colheita da soja.

Em relação ao controle de plantas daninhas, algumas espécies apresentam resistência ao glifosato e têm alta infestação na lavoura, dificultando o controle e prejudicando a colheita da soja e o estabelecimento da próxima cultura.

Quais as principais plantas daninhas da lavoura?

A infestação de plantas daninhas é um dos desafios enfrentados pelos agricultores, pois essas vegetações disputam água, luz, espaço e nutrientes, causando prejuízos que atingem, em média, entre 13% e 15% da produção dos grãos.

Como um dos objetivos da dessecação da soja é limpar a lavoura para eliminar as plantas daninhas que prejudicam a produtividade, o uso de um herbicida de alta performance é necessário principalmente para controlar as espécies que possuem resistência ao glifosato.

As principais plantas daninhas que afetam o campo são:

  • Buva (Conyza spp.): considerada de difícil controle, principalmente pela resistência a vários mecanismos de ação, incluindo os inibidores da EPSPS (glifosato), além da rápida dispersão nas lavouras.

Buva

 

  • Capim-amargoso (Digitaria insularis): é uma planta perene, adaptável e que possui um rápido crescimento. No Brasil, o número de casos de resistência ao glifosato relacionados a essa daninha aumentam, o que impacta nos custos para o seu controle.

Capim-amargoso

 

  • Capim-pé-de-galinha (Eleusine indica): infesta lavouras anualmente e seu ciclo pode ter entre 120 a 180 dias, dependendo da região. Tem capacidade de produzir sementes que são facilmente disseminadas pelo vento durante todo o ano.

Capim-pé-de-galinha

 

  • Trapoeraba (Commelina benghalensis): é frequente nas lavouras, tem alta taxa de propagação e dificulta a colheita nos campos.

Trapoeraba

As ações de dessecação tanto em pré-plantio quanto em pré-colheita da soja são eficazes no controle de plantas daninhas, proporcionando melhor produtividade e rentabilidade da lavoura.

Nesse sentido, recomenda-se escolher um herbicida que contribua para uma cultura limpa e com bons grãos e que possa ser aplicado nesses dois importantes momentos da lavoura, trazendo conveniência ao produtor do plantio à colheita.

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A solução para uma dessecação bem-feita

Para uma dessecação da soja bem-feita, que viabilize a antecipação da colheita, a Syngenta desenvolveu Reglone, o herbicida com ação de contato e não seletivo que elimina as impurezas da lavoura, proporciona melhor rendimento da operação e, também, maior produtividade.

Reglone é um herbicida multicultura e apresenta diferenciais como:

  • Ação rápida: é eficaz na dessecação pré-colheita e pré-plantio, mesmo em cenários com grande incidência de chuvas;

  • Reduz infestação de plantas daninhas: prepara o ambiente para o plantio do milho safrinha;

  • Controle de daninhas resistentes: demonstra excelente eficácia com as plantas de difícil controle;

  • Uniformização de maturação dos grãos: contribui para o planejamento das operações e proporciona um alto índice de qualidade da produção.

A dessecação é um processo importante no manejo e no desenvolvimento saudável da cultura. Por isso, saber o momento ideal para aplicar Reglone pode otimizar os resultados na lavoura.

Dessecação da soja

 

O melhor estádio para a dessecação

Aplicar Reglone no momento ideal faz toda a diferença nos resultados em produtividade para a colheita antecipada, tanto para a uniformização das plantas para colheita como para o planejamento de plantio da safra seguinte.

O especialista Edson Sawada mostra no campo o melhor estádio para iniciar a dessecação e demonstra como essa técnica pode oferecer diversos benefícios ao produtor. Nessa fase, o ideal é a lavoura de soja apresentar:

  • Menos de 70% de folhas verdes;

  • Mais de 90% de vagens com cor alterada.

A dessecação em uma lavoura com essas condições permite antecipar a colheita entre 7 a 12 dias. O produtor ganha tempo, uma lavoura livre de impurezas, menos desconto por umidade e agilidade na colheita, já que os maquinários fazem um trabalho mais fluido quando as plantas estão uniformes.

Confira o vídeo completo de Sawada demonstrando o melhor momento de dessecação na lavoura de soja:

 

 

As dificuldades no campo não param, e a dessecação da soja de forma eficiente na pré-colheita viabiliza a colheita antecipada. Além disso, o produtor precisa contar com um manejo eficaz para obter o melhor rendimento da sua lavoura, com uma excelente produtividade.

A Syngenta desenvolve tecnologias para uso no campo em todos os ciclos da cultura. Confira o portfólio completo de produtos agrícolas.