Comprometida com a segurança de seus produtos, a Syngenta faz questão de que o produtor desfrute dos benefícios de seu uso, ao mesmo tempo em que cuida de sua própria saúde, da saúde de sua família, de seus trabalhadores e do meio ambiente. Esse cuidado vai desde a orientação durante a compra chegando até o momento do descarte das embalagens – passando, claro, pelo armazenamento correto dos defensivos agrícolas.

Desta forma, para garantir a sua durabilidade e conservação, bem como evitar desperdícios e eventuais riscos de contaminação, há uma série de regras que devem ser seguidas pelos produtores durante o armazenamento destes produtos. Porém, embora sejam simples, é comum produtores ou outros técnicos, por desconhecimento, falta de estrutura ou mesmo por descuido, negligenciarem algumas destas regras. Saiba quais os equívocos mais comuns e esteja atento para não cometê-los.

Atenção e responsabilidade

Um dos principais erros é o espaço escolhido para o armazenamento. “Há pequenos e médios produtores que, quando não dispõem de uma estrutura ampla, acabam guardando os defensivos em locais inapropriados – como dentro de sua própria casa, até embaixo de uma pia, expondo-os a crianças e animais domésticos. Isso nunca pode ser feito”, alerta a representante técnica de vendas da Syngenta, Daniele Vasconcelos.

Porém, Daniele ressalta que não basta apenas ter o espaço apropriado, como é o caso de grandes produtores. Ter organização também é fundamental nessa hora. “Nunca se devem misturar produtos com finalidades diferentes, dificultando a visualização dos rótulos. Há quem guarde fungicidas, inseticidas, herbicidas juntos, sem uma correta separação por classe, podendo ocorrer uma contaminação cruzada. E quando está tudo desorganizado, o produtor tem dificuldade em encontrar o que já tem em seu estoque e acaba comprando além do necessário e também sofre perdas por envelhecimento e deterioração destes defensivos agrícolas”, lembra Daniele. “Manter as sobras de defensivos agrícolas sempre na embalagem original e bem fechada é importantíssimo, e estocar defensivos agrícolas com sementes e rações também são erros graves, que podem provocar contaminações”, completa.

Instalações elétricas precárias, falta de ventilação, trancas e de placas sinalizando perigo são alguns dos outros problemas destacados pela especialista da Syngenta. “Há também aqueles que até trancam o cômodo, principalmente para evitar roubos. O local realmente deve ficar trancado, porém, deve ser ventilado, o que muitas vezes, não ocorre. Fiações provisórias, com as famosas ‘gambiarras’, também são comuns e tornam o local perigoso, ainda mais se não tiver a placa de perigo e de proibida a entrada, que também é exigida e muitos se esquecem de colocar”, comenta a especialista.

Regras para o armazenamento

Para garantir a conservação dos defensivos agrícolas e a prevenção contra acidentes, algumas recomendações devem ser seguidas por todos os produtores – independente da estrutura que dispõem ou do porte de sua propriedade. São as seguintes:

– O produto deve ser mantido em sua embalagem original, sempre fechada;

– O local de armazenamento deve ser exclusivo para produtos tóxicos. Ele deve ser isolado de alimentos, bebidas, rações ou outros materiais;

– A construção deve ser de alvenaria ou de material incombustível (ou seja, que não propague chamas);

– O local deve ser ventilado, coberto e ter piso impermeável; ter placas de advertência com os dizeres: CUIDADO VENENO; e deve permanecer trancado, evitando o acesso de pessoas não autorizadas, principalmente de crianças; e

– Deve haver sempre recipientes disponíveis, para envolver embalagens rompidas.

A legislação também orienta que o cômodo deve ser compatível com o volume que será armazenado. Porém, caso o volume seja menor – de até cerca de 100 litros – não é necessário ter um espaço exclusivo para este fim. Neste caso, os produtos poderão ser acondicionados em um armário, feito de material incombustível. Ele não deve estar próximo de alimentos, dentro de residências, mas em locais como garagem ou casa de máquinas.

Os produtos devem ser guardados em estrados ou prateleiras, sem contato direto com o solo. O piso do local deve ser impermeável, com material incombustível. Se o volume armazenado for muito grande e o cômodo for superior a 20 metros, o local deve contar com um lava-olhos e um chuveiro de emergência.

O produtor também deve estar atento a outas orientações específicas a respeito da organização dos produtos entre si. Os produtos em pó, por exemplo, devem ser colocados em cima dos líquidos, e não vice-versa. Afinal, os líquidos podem cair sobre as embalagens dos produtos em pó, correndo-se o risco de danificá-los.

No caso de armazéns, há mais uma série de outras instruções específicas definidas pela ABNT NBR 9843. Portanto, proprietários destes estabelecimentos devem checar todas estas recomendações, além de observarem as legislações estaduais e municipais.

Todas as regras para o armazenamento de defensivos podem ser conferidas neste manual, publicado pela Associação Nacional dos Distribuidores de Insumos Agrícolas e Veterinários (Andav).

Caso o produtor ou responsável técnico pelo armazenamento de fitossanitários tenha alguma dúvida nesta tarefa, ele deve entrar em contato com o estabelecimento comercial onde adquiriu o produto. Os representantes da Syngenta também estão à disposição para esclarecer quaisquer dúvidas neste processo. Basta acionar a equipe por meio do C.A.S.A. – Centro Avançado Syngenta de Atendimento, por meio do telefone 0800-7044304 ou entrar em contato pelo e-mail: faleconosco.casa@syngenta.com.